COMUNICADO DE IMPRENSA DO ACTIVISTA ANGOLANO NA BÉLGICA, O SENHOR MASSUNGUNA DA SILVA, LÍDER DE MPDA FALA A SERCA DO CORONAVIRUS COVID-19 EM ANGOLA.

20200413 033031O Movimento para a Paz e Desenvolvimento de Angola, esta preocupado com o que se passa em Angola porque nāo se inscreve jamais no combate ao Covid 19 mas trata-se de uma guerra declarada contra o povo angolano.

O Covid 19, é considerado pela maioria dos governos mundiais, como um inimigo invisível que só prevalece uma luta estratégica, inteligente e sábio. Em nenhum dos cosos, os governos mundiais ordenaram as forças armadas dos seus países entrarem em acção contra os seus povos.

Isto é, o coronavírus não pode ser em nenhum dos casos, um aproveitamento político e de ameaça a ordem interna mas uma preocupação de cada um de nós, de mantermos unidos, serenos na procura de soluçōes correspondentes a realidade do nosso país, sem no entanto estarmos sob pressão de qualquer entidade ou organização internacional. 

O combate contra Covid 19 é um dever de todos e inscreve-se num quadro de um estudo filosófico, estratégico e sábio que nāo precisa de um aparato militar armado até aos dentes, porque o atual inimigo é invisível,

Para que acionar tantos militares, polícias e anti-motins contra um povo tāo pobre do mundo que procura formas de sobreviver?

O Covid 19 foi transportado pelos familiares dos dirigentes do Mpla e introduzido em Angola por negligência das autoridades angolanas, por não terem tomado medidas urgentes e cautelares para evitar a contaminação de demais. 

Porque nāo prenderam estes cidadãos já contaminados desde portugal e colocá-los em quarentena durante 14 dias e deixar os angolanos livres para continuar a sua vida normal.

Nós não podemos aceitar nem podemos admitir que o executivo aproveita-se da situação para castigar os pobres angolanos que não têm nada para comer em casa, cuja maioria vive o seu dia a dia no mercado informal.

Quem não conhece esta realidade? Só se fôr o chefe da república que não presta a maior atenção e que mal conhece a vida de dia a dia  do povo que dirige. 

Como pode o executivo dizer que lida com todos angolanos quando é ironeo da realidade do mesmo povo que dirige?

O Kikolo e tantas outras zonas da capitalina, foram nestes últimos dias, transformadas de uma forma espectacular em palcos de violência onde várias mamas foram alvo de pancadas, asfixas e aprensōes de bens pelos militares, polícia nacional e anti-motim, o que representa uma ameaça a liberdade do cidadão e violação a dignidade humana.

João Lourenço não pode depender das recomandações da OMS nem dos americanos e pouco mais dos europeus mas sim, da realidade angolana e africana em particular.

Angola é um Estado soberano e independente na tomada de suas decisões em conformidade com a lei vigente naquela república embora das bananas.

Se João Lourenço ser incapaz e incompetente de dirigir o destino dos angolanos, deve demitir-se e pôr o seu cargo em disposição, porque Angola é um Estado que incumbe nações e vários tribos que devem mais respeito.

O executivo não tem o poder de decisão sem ter entretanto consultado o parlamento e os diferentes líderes políticos, religiosos e tradicionais. Um chefe de Estado é o garante da nação, vela sobre o seu povo, respeita e faz respeitar a lei vigente no seu país após os tratados internacionais.

Como presidente da república, deve velar igualmente sobre os direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos, quer no estado normal ou de emergência e garantir a segurança, a saúde, a educação e o bem-estar deste povo que mandatou-lhe para dirigir o seu destino.

Não basta a um chefe de Estado de tomar decisões e aplicá-las pela conta própria ou pela recomendação de terceiros em detrimento do seu povo, mas deve reagir conscientemente e com sabedoria, no caso de uma emergência em conformidade com a actual realidade do país. As leis são reguladas para o interesse público e podem ser derrogadas quando o interesse geral estar em causa. Isto é, todas as leis, são feitas para defenderem os interesses gerais de uma nação ou reino.

Infelizmente constatamos que, a nossa constituição é feita como se tratasse de uma constituição de um agrupamento de interesse econômico ou uma empresa constituída por contrato, por prazo indeterminado, entre pessoas físicas ou jurídicas, que tem como objetivo exclusivo de facilitar ou desenvolver a atividade econômica de seus membros, para melhorar ou aumentar o resultado dos seus negócios, onde pessoas deste grupo tornam "supermans" intocáveis e a lei do mais forte torna mais importante que a carta magna. 

A lei angolana é feita apenas para ser cumprida aos mais fracos e sem poder de decisão, porque se fosse realmente cumprida por todos, pessoas como Fernando da Piedade Dias dos Santos, Manuel Vicente, Pitra Neto, Manuel Hélder Vieira Dias Jr, (Kopelipa), zé Maria, João Maria de Sousa (ex-Pgr), Leopoldino Fragoso do Nascimento,  Rui Ferreira (ex-Tc), Bento Kangamba etc, não seriam homens livres, mas estariam já na prisão efectiva.

Também constatamos cada vez mais que, pessoas que têm iligibilidade de cargos relevantes de nação, e que deveriam ser perseguidas pela justiça angolana, continuam circular livremente e ocupar cargos relevantes nas instituições de nação.

Constatamos que certas personalidades do aparelho executivo e governamental que cometaram tantos crimes em Angola, mas pelo nepotismo e pelo facto de serem cunhados e amigos de confiança do presidente da república, continuam e poderão continuar de dirigir o parlamento e tantas outras instituições da república, sem serem tocados pela justiça angolana.  

Quanto aos demais gatunos criminosos e colegas do presidente da república João Lourenço, nunca serão perseguidos pela justiça angolana, podem querer que a justiça continuará fazer apenas uma simulação que servirá para disuadir a atenção dos angolanos mas na realidade nada acontecerá.

Em relação o quarentena que tornou o pretexto do executivo angolano e a polícia nacional cometerem os seus actos contra a humanidade, os angolanos não merecem este tratamento como prisioneiros.

1. O Covid 19 é um inimigo invisível que não necessite de armas para o combater;

2. Os angolanos do interior não representam nenhum perigo nem de contratação nem de contaminação;

3. A maioria do povo angolano, é desempregado e vive o dia a dia no mercado informal;

4. O Covid 19 é made in China e transportado primeiro pelos chineses, segundo pelos trabalhadores e turistas que vieram da China;

5. O Covid 19 que atingiu Angola e outros países irmãos de África em particular, vem da China e da Europa através dos aviōes;

6. Até aqui o indíce de contaminação de Covid 19 em Angola é inferior e não pode tornar um pretexto alarmante e de importação de centenas de médicos ou falsos médicos cubanos em Angola, porque Angola está em crise e não precisa mais cargas na sua receta do orçamento de Estado, já aprovado.

Conclusão: Se João Lourenço quer realmente combater o Coronavírus, deveria manter o quarentena a todos estrangeiros e nacionais provenientes da China e da Europa, durante 15 dias prorrogáveis, cuja maioria filhos dos dirigentes angolanos. Ou seja, prendê-los todos e colocalos nas prisões e serem considerados como criminosos e colocâ-los sob proteção de um contingente militar, polícia nacional e anti-motins, porque os angolanos não merecem este tratamento tão desumano e criminoso, que visa matâ-los antes do coronavírus.

Por isso, exigimos o levantamento do estado de emergência no território nacional e a adoção de outras medidas de prevenção e de proteção necessária e cautelar dos nossos cidadãos mas manter os cidadāos estrangeiros e nacionais suspeitos de contratação de coronavírus em quarentena renovada e sob preteção policial até a nova consultação com tecnícos, especialistas, líderes políticos e a sociedade civil relativa a sua liberdade definitiva.

Se isto fôr feito, então estariamos a evitar o pior na nossa sociedade já doentinha pela má governação.

Feito em Bruxelas, aos 13 de Abril de 2020

Movimento para a Paz e Desenvolvimento de Angola
MPDA BELGIUM

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