Em Liège, na Bélgica, as igrejas evangélicas levaram os africanos à imprudência?
O prefeito de Liège, a terceira maior cidade da Bélgica e a maior da Valônia, está preocupado em uma carta recente de que a comunidade da África Subsaariana está tomando medidas anti-coronavírus de ânimo leve. A saída do prefeito seguiu uma carta que os médicos o enviaram após perceberem o grande número de infecções nesta comunidade. Os dedos já estão apontando para as igrejas evangélicas que, segundo se diz, continuaram a realizar sessões de oração secretas, jurando a seus membros que não eram vulneráveis ao Covid-19.
Controvérsia sobre as pessoas de Liège de origem subsaariana, particularmente afetadas
Esta é uma carta do bourgmestre Demeyer que atira fogo ao pó: foi endereçada a algumas personalidades do povo Liège de origem subsaariana. Ela lembra a todos que sejam cautelosos com a epidemia de coronavírus, "jovens e idosos, mulheres e homens, em preto e branco".
A origem da abordagem? Uma carta dos médicos para chamar a atenção para a proporção muito alta de pacientes de origem africana nos hospitais de Liège. Daí um aviso direcionado a uma comunidade.
Mas o tom suscita polêmica. Entre emergência e estigma, as palavras provocam acusações de paternalismo, condescendência. Mas para a pessoa interessada, "é justamente o oposto, é dever da benevolência do bourgmestre uma parte de sua população; Enviei esse tipo de mensagem para outras categorias de cidadãos. Se eu pudesse ter atingido uma ou outra sensibilidade, peço desculpas, mas estou feliz que a iniciativa tenha levado ... "
Dizem que uma ou outra igreja evangélica continuaria a realizar reuniões de adoração discretamente, mas essa é apenas uma hipótese entre outras nesta fase.A cidade, em qualquer caso, se recusa, por enquanto, a entrar nesse tipo de consideração.
